quinta-feira, 24 de março de 2011

Eu e meu eu-lírico: Juventude e boa vontade

Eu e meu eu-lírico: Juventude e boa vontade: "É inevitável falar sobre os jovens de hoje em dia sem fazer uma comparação com a geração anterior. Costumo ouvir que a juventude atual é aco..."

domingo, 20 de março de 2011

Dia da Mulher


Dia Internacional da Mulher! Minha mente já está condicionada a pensar na figura delicada, meiga e linda, sempre ao lado de uma bela rosa vermelha. Uma poesia dedicada à beleza da mulher, ao equilíbrio entre a sutileza e força. Uma declaração de amor do marido, reconhecendo a dedicação da sua esposa. Uma mensagem empresarial reconhecendo o crescimento das mulheres (em números e resultados) na organização. Sugestão para presentes: flores! Enfim, clichês.

Os clichês têm seu lugar. Primeiro porque, se virou clichê, é porque houve repetições. Se houve repetições é porque houve aceitações. Portanto, os clichês, em algum momento, satisfizeram a maioria. O problema do clichê é a previsibilidade... Resultado? Elas cansaram de serem homenageadas com esses clichês.

Hoje elas são mais do que independentes, ousadas, inteligentes, guerreiras. As mulheres de hoje: “pães” (pai+mãe); “solteiras sim, sozinhas nunca”(mulher melancia); “mulher não trai, mulher se vinga” (aviões do forro); “arranjar um amor só pra me distrair” (Alcione); “quantos homens me amaram, bem mais e melhor que você” (Chico); “contornei” (Márcia, Zorra Total); “Sexo sem compromisso (filme que preciso assistir!)”. Vamos “retirar todo o lençol” e mostrar que elas não precisam mais só da auto-afirmação do equilíbrio: esposa-mãe-trabalhadora. É preciso auto-afirmar a relação da mulher com sua sexualidade. Sem pudores, vergonha ou preconceito.

Hoje elas são gays, bi e mães. Optam pela produção independente ou por não terem filhos. Por não casar ou por trair. Têm vários parceiros ao longo da vida. Beijam amigos e amigas (e às vezes transam), sem compromisso. Realizam suas fantasias. Partem para a conquista! Tomam atitude. Dão na primeira noite. Por favor, não vamos entrar no mérito da promiscuidade. O discurso gira em torno da flexibilização dos pré-conceitos do século passado. Àquele que julgar uma mulher como vadia por ter transado na primeira noite é tido como, no mínimo, limitado (que o diga Diogo do BBB11). Vamos tomar por referência aquela mulher linda, meiga, educada, jovem e independente: ela pode fazer tudo e manter sua saúde sexual e sua idoneidade. Hoje, elas podem!

A história começou com os clichês, onde a homenagem das mulheres era regada à flores, poesias e declarações. O que fazer para sair desses clichês? Continuam as flores, poesias e declarações – pois elas adoram. Elas querem também ser reconhecidas pelo lado loba. Está na hora de acabar com o tabu que é a libido feminina. Quebrar esses limites machistas já rachados pela ascensão financeira das mulheres. Homens: presenteie-as com lingeries e brinquedos; músculos e inteligência; preliminares e rapidinhas; lealdade e virilidade. Cuidem-se e compareçam com qualidade, afinal elas querem, merecem e terão (estando vocês presentes ou não).

sábado, 19 de março de 2011

Comecei faltando dois dias na semana. Depois uma semana. Depois um mês. Já são três meses sem “academia”! O pior é isso. Já sinto os sinais da ausência dos exercícios. Pensamento lento, sensação de ultrapassada, desatualizada, restrita e o pior, vazia. Agora é recomeçar. Preciso enfrentar novamente o recomeço. Tive que me forçar a dar o primeiro passo, publicando esse desabafo no blog (nada a ver), mas tudo bem.

Em breve novos conteúdos.